Companhia Arte em Espetáculos

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

REFÉM DE MIM


AFINAL, QUEM MANDA EM MIM?
QUEM É MEU VERDADEIRO DONO ENFIM?
SOU REFÉM DAS OBRIGAÇÕES
REFÉM DOS APEGOS
REFÉM DAS PRÓPRIAS AÇÕES
REFÉM DOS MEUS MEDOS
REFÉM DA COBIÇA
SEQÜESTRADA PELOS DESEJOS EGOÍSTAS
REFÉM DA MATÉRIA
QUE PODE ENTUPIR MINHA ARTÉRIA
PRISIONEIRA DO FALSO EU
QUAL SERÁ O DESTINO MEU?

ROSANA MONTERO CAPPI

3 comentários:

DALVA SAUDO disse...

Rosana:

Ao ler sua poesia me identifiquei. Houve interação entre você escritora e eu leitora. É como se essa poesia já morasse dentro de mim, mesmo antes de lê-la!Rubem Alves cita: A gente tem certeza de que ama a poesia quando diz:" Eu poderia ter escrito isso, isso é parte da minha vida! É o que senti ao lê-la!

Sonícula disse...

é, o refem, pede o tempo para refletir: que limpeza devemos fazer?...só não pode ficar em pânico...tem que respirar e deixar fluir o bom, buscar energias e sorrir!Soninha!

Rosana Montero Cappi disse...

Rosana

Li e reli "Refém de mim lindo, singelo, senti até um certo dinamismo nas escolhas, uma determinação:
Somos, sim, reféns de nossas características pessoais, nosso "back ground" dependemos, nas nossas atitudes daquilo que sabemos fazer, daquilo que ousamos fazer. e eu questiono: ficaremos um dia livres dessas amarras que sempre hão de nos prender?
Seriamos tão felizes se pudéssemos gritar quando nos desse vontade... e beijar e cantar e dançar e perder esse medo de errar...
Querida, enquanto houverem os poetas- o mundo estará salvo
Maria Ely (Já disse que a admiro muito? )